Pular para o conteúdo
Customize Consent Preferences
Usamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para permitir as funcionalidades básicas do site.

Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar como você usa este site, armazena suas preferências e fornece conteúdo e anúncios relevantes para você. Estes cookies só serão armazenados no seu navegador com o seu consentimento prévio.

Você pode optar por habilitar ou desabilitar alguns ou todos esses cookies, mas desabilitar alguns deles pode afetar sua experiência de navegação.
Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Nenhum cookie para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Nenhum cookie para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Nenhum cookie para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Nenhum cookie para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Nenhum cookie para exibir.

Durante o 1º Fórum de Integração do Aftermarket Automotivo Brasil, realizado dentro da AUTOP 2024, George Rugitsky, Diretor de Economia e Mercados do Sindipeças, compartilhou uma análise detalhada sobre os avanços e desafios do programa Rota 2030, um marco regulatório essencial para o desenvolvimento do setor automotivo no Brasil. Sua apresentação destacou a importância do programa para alavancar a inovação, fortalecer as PMEs e promover a sustentabilidade na indústria automotiva.

Rugitsky iniciou sua apresentação destacando que o programa Rota 2030 foi um sucesso no que tange à inovação no setor de autopeças. Com mais de 308 projetos desenvolvidos por empresas associadas, o programa incentivou uma mudança significativa na abordagem das empresas, que passaram a adotar práticas mais modernas e a investir em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Esse impulso à inovação foi especialmente evidente nas pequenas e médias empresas (PMEs), que encontraram no Rota 2030 um suporte crucial para modernizar suas operações e competir em um mercado global.

A apresentação também enfatizou a importância das parcerias fomentadas pelo programa. Rugitsky destacou que o Rota 2030 acelerou a jornada de inovação na indústria de autopeças, promovendo colaborações entre empresas, startups, universidades, institutos de ciência e tecnologia (ICTs) e outras entidades. Essas parcerias foram fundamentais para o desenvolvimento de novas tecnologias e para a modernização das empresas, criando um ecossistema de mobilidade mais robusto e dinâmico.

Rugitsky apresentou dados significativos sobre a participação das PMEs no Rota 2030, evidenciando que, entre as 308 iniciativas apoiadas pelo programa, um número expressivo foi liderado por pequenas e médias empresas. Além disso, ele destacou o impacto dessas iniciativas na economia brasileira, mencionando que a integração de novas tecnologias e processos produtivos nas PMEs foi um dos fatores que mais contribuíram para o fortalecimento do setor automotivo. O envolvimento dessas empresas em projetos prioritários, como os da EMBRAPII, FINEP e SENAI, demonstrou a importância de políticas públicas voltadas ao apoio das PMEs.

Outro dado relevante apresentado por Rugitsky foi a alocação de recursos financeiros para o desenvolvimento tecnológico e a inovação. Ele mencionou que o Fundo Nacional de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico (FNDIT), que será gerido pelo BNDES, está previsto para receber um investimento de R$ 19,3 bilhões ao longo de cinco anos. Esses recursos serão distribuídos em diversas frentes, incluindo pesquisa e desenvolvimento, ativos fixos e realocação de unidades industriais, o que, segundo Rugitsky, é essencial para garantir a competitividade do Brasil no cenário automotivo global.

A sustentabilidade foi outro tema central da apresentação de Rugitsky. Ele mencionou que o Rota 2030 incorporou requisitos obrigatórios para a comercialização de veículos novos, como eficiência energética, reciclabilidade e rotulagem veicular integrada. Essas exigências visam garantir que o setor automotivo brasileiro se alinhe às melhores práticas globais de sustentabilidade, reduzindo a pegada de carbono e promovendo tecnologias de propulsão mais limpas e eficientes.

Além dos avanços já mencionados, Rugitsky discutiu a importância do Regime de Incentivos à Realização de Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento, regulamentado pela Portaria GM/MDIC Nº 43, de março de 2024. Esse regime, segundo ele, é vital para fortalecer a capacidade de inovação das empresas automotivas brasileiras, incentivando a produção de novos produtos e tecnologias. Ele também destacou a criação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico (FNDIT), que será gerido pelo BNDES e servirá como uma importante fonte de financiamento para projetos de P&D no setor.

Em sua conclusão, George Rugitsky reforçou que o Rota 2030 é uma ferramenta essencial para o futuro do setor automotivo brasileiro. Ele incentivou as empresas a continuarem aproveitando as oportunidades oferecidas pelo programa, investindo em inovação e colaborando para que o Brasil se consolide como um líder global na indústria automotiva. O 1º Fórum de Integração do Aftermarket Automotivo Brasil, portanto, foi um evento crucial para discutir os avanços e os desafios do Rota 2030, apontando caminhos para um futuro mais inovador e sustentável no setor.

Evolução dos Incentivos Automotivos: Do Rota 2030 ao MOVER

O programa Rota 2030 ainda existe, mas ele foi complementado e, em parte, sucedido pelo programa MOVER (Mobilidade Verde e Renovável). O MOVER foi lançado pelo governo brasileiro como uma evolução das políticas de incentivo ao setor automotivo, focando ainda mais na sustentabilidade e na mobilidade verde.

O Rota 2030 foi um marco para o setor automotivo, com foco em incentivar a inovação, a eficiência energética, a segurança veicular, e a competitividade da indústria nacional. Ele trouxe uma série de benefícios fiscais e incentivos para empresas que investiam em pesquisa e desenvolvimento (P&D), especialmente em tecnologias que aumentassem a eficiência energética e reduzissem as emissões de gases poluentes.

Já o MOVER surgiu como uma extensão e evolução desse programa, adaptando-se às novas demandas globais por uma mobilidade mais sustentável e alinhada aos objetivos de descarbonização. O MOVER incorpora muitos dos princípios do Rota 2030, mas com um foco mais acentuado em tecnologias limpas, eletrificação de veículos e sustentabilidade, integrando requisitos adicionais relacionados à eficiência energética, reciclabilidade e pegada de carbono dos veículos.

Portanto, o MOVER não substitui totalmente o Rota 2030, mas sim o complementa e refina, com um foco ampliado nas questões de sustentabilidade e inovação verde.